domingo, 20 de fevereiro de 2011

LAVOISIER & eu

Tendo já entrado há muito tempo na onda da Reciclagem no que aos resíduos domésticos diz respeito, decidi que nas minhas humildes dissertações manuais sobre artesanato iria aplicar tal conceito.

Assim e querendo dar às minhas florzitas de organza e seda um envoltório personalizado/ a personalizar consoante o gosto de quem, eventualmente, as queira comprar, coloquei-e a pergunta. Como "envolver" a flor de modo a que ficasse protegida dos "amassos" e, ao mesmo tempo, essa protecção fosse apelativa?. A solução veio de trabalhos de outros bem mais experientes que eu os quais, generosamente, guiam os passos titubeantes de quem começa. Colhi a técnica, o essencial, e permiti-me compor o resto ao meu próprio gosto, como deve ser: duas formas, ambas no âmbito da reciclagem: uma mais elaborada, como a caixa redonda e outra bem mais fácil, seguidos a rigor que sejam os passos das dobras do papel- o tão rigoroso origami. Eis o que saiu, eliminadas as duas primeiras tentativas em que o produto obtido não correspondeu minimamente ao pretendido.

Mais controlados os tremores das mãos, a tentativa e erro aprimorou-se e eis o que obtive. Estou contente. Sei que há muito para andar mas também sei que o sucesso é o aprimoramento dos fracassos. Quem sou eu ao pé do Sr. Bell e da lâmpada? Toca a andar que só para a frente é caminho. Deste grupo, à data, todas à espera de "aconchego", a de cima já escolheu dona , tendo sido enviada a alguém que me é especial. Espero que lhe dê tanto prazer usá-la como aquele que tive ao fazê-la.